Por estranho que possa parecer a alguns que querem que o Estado mande em tudo e todos há (e ainda bem) empresas privadas onde os detentores do capital, votam em Assembleias nas escolhas de Administradores e das suas remunerações e prémios. Assim aconteceu com a EDP e a PT onde o Estado tem participações mas não a maioria do capital.
O papel económico do Estado passa pela regulação de determinados sectores como estes onde por motivos vários há monopólios para que estas empresas não abusem da sua posição dominante no mercado. Mas de facto não se pode retirar o mérito a gestores que conseguem maximizar os recursos disponíveis e internacionalizar estas empresas. No exterior onde ambas são casos de sucesso não têm nenhum monopólio...
Considero alguns salários exagerados mas não concordo com a moda do politicamente correcto que defende a redução dos salários e prémios aos níveis quiçá dos muito talentosos gestores públicos que ganham três vezes mais que o Presidente da República mas que conseguem grandes proezas como seja diminuição sustentada de lucros das empresas por si Administradas e pô-las em situações de falência técnica. Afinal quais são os salários caros? Os baratos que vivem dos subsídios do Orçamento de Estado ou os caros que aumentam lucros e os distribuem por milhares de accionistas? Para mim claramente são os segundos. E cuidado que esta moda do "politicamente correcto é o salário baixo" serve fundamentalmente para promover os "Rui Pedro Soares" e ca... Ou quem acham que ganharia com isto? Os accionistas escolheram e escolheram bem.